ACESSO ILIMITADO A JESUS
Acredite se quiser, mas
podemos nos aproximar mais de Jesus agora do que quando Ele vivia entre nós
como uma pessoa visível. Ter a Cristo em carne e osso em nossa cidade seria
maravilhoso, é claro, mas pense nas imensas multidões se acotovelando para se
aproximarem dEle. Pense em quanto tempo seria necessário para atender a todos.
Talvez, o máximo que conseguiríamos em toda a nossa vida seria alguns minutos
de conversa face a face.
Cristo deseja cultivar
um relacionamento pessoal com cada um de nós. Essa é uma razão pela qual Ele
deixou esse planeta para exercer um ministério especial no céu. Esse ministério
permitiria que Ele se aproximasse de nós a cada dia. Por não ser limitado a um
lugar apenas como Ele era quando estava aqui na terra, através do Espírito
Santo, Jesus está próximo o suficiente para guiar a vida de qualquer pessoa que
deseje isso.
Que promessa
encorajadora Jesus fez pouco antes de subir aos céus?
"E EU ESTAREI SEMPRE COM VOCÊS, até o fim dos tempos".
Mateus 28:20 (A não ser quando
indicado, todos os textos bíblicos da série DESCOBERTAS BÍBLICAS são da Nova
Versão Internacional da Bíblia [NVI].).
O que está Cristo
fazendo no céu que possibilita que Ele esteja sempre conosco?
"Portanto, visto que TEMOS UM GRANDE SUMO SACERDOTE que
adentrou os céus, JESUS, O FILHO DE DEUS, apeguemo-nos com toda firmeza à fé
que professamos, pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se
das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de
tentação, porém sem pecado. Assim, aproximemo-nos do trono da graça com toda a
confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude
no momento da necessidade". Hebreus 4:14-16
Veja as garantias de ter
a Jesus como nosso representante especial no céu: "Como nós, passou por
todo tipo de tentação"; "compadecer-se de nossas fraquezas";
"nos ajude no momento da necessidade". Com Jesus como nosso Sumo
Sacerdote não somos mais cortados de um céu distante; Cristo pode nos levar à
própria presença de Deus. Não é de admirar que somos instados a nos aproximar
"do trono da graça com toda a confiança".
Que lugar Jesus ocupa no
céu?
"Mas quando este sacerdote [Jesus] acabou de oferecer, para
sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se À DIREITA DE DEUS".
Hebreus 10:12
O Cristo vivo - alguém
que nos entende - é nosso representante pessoal no trono "à direita de
Deus".
Como a vida de Jesus O
preparou para ser nosso sacerdote?
"Por essa razão era necessário que Ele se tornasse
semelhante a seus IRMÃOS em todos os aspectos para se tornar sumo sacerdote
misericordioso e fiel com relação a Deus e fazer propiciação pelos pecados do
povo. Porque, tendo em vista o que ele mesmo sofreu quando tentado, ELE É CAPAZ
DE SOCORRER aqueles que também estão sendo tentados". Hebreus 2:17, 18.
Nosso "Irmão"
que partilha nossa humanidade e foi "tentado" como nós, é agora nosso
Sumo Sacerdote à direita do Pai. Semelhante a nós, Ele entende o nosso
sofrimento. Ele já esteve faminto e sedento, já foi tentado e já ficou exausto.
Ele já sentiu necessidade de simpatia e compreensão.
Mas, acima de tudo,
Jesus está qualificado para ser nosso Sumo Sacerdote porque Ele morreu para
"fazer propiciação" por nossos pecados. Ele pagou o preço por nossos
pecados ao morrer em nosso lugar. Esse é o evangelho, as Boas Novas para todos
os seres humanos em todos o lugares e para sempre.
Um de nossos diretores
de Escola Bíblica partilhou conosco essa experiência: "Quando a nossa
filha mais nova tinha três anos, ela prendeu seu dedo numa cadeira de balanço,
quebrando o osso. Ao corrermos com ela para o médico, seus gritos de dor
rasgavam nossos corações. E eles também tocaram de maneira especial o coração
de nossa filha de cinco anos. Nunca me esquecerei de suas palavras depois que o
médico tinha terminado de cuidar do ferimento de sua irmã. Ela, soluçando,
disse: 'Papai, gostaria que isso tivesse acontecido com o meu dedo!'".
Quando toda humanidade
foi machucada pelo pecado e condenada a morrer eternamente, Jesus disse:
"Pai, eu gostaria que tivesse acontecido comigo". E o Pai concedeu
esse desejo a Jesus, quando este morreu na cruz. Nosso Salvador conhece cada
agonia que temos sofrido - e muito mais!
O EVANGELHO NO NOVO TESTAMENTO
Quando o povo de Israel
acampou no pé do Monte Sinai, Deus instruiu Moisés a construir um santuário
portátil para adoração, "segundo o modelo que lhe foi mostrado no
monte". (Êxodo 25:40). Aproximadamente 500 anos depois, o grande templo de
pedra do Rei Salomão substituiu o santuário portátil. E o templo foi construído
precisamente com o mesmo modelo usado para o santuário portátil.
Quando Deus deu a Moisés
as instruções para construir o santuário, que propósito específico Ele tinha em
mente?
"E farão um santuário para mim, e EU HABITAREI NO MEIO
DELES". Êxodo 25:8
O pecado causou uma
separação trágica entre os seres humanos e seu Criador. O santuário foi a
maneira encontrada por Deus de mostrar como Ele pode viver novamente conosco. O
santuário, e mais tarde o templo, se tornou o centro da vida religiosa e da adoração
nos tempos do Velho Testamento. A cada manhã e a cada tarde as pessoas se
reuniam ao redor do santuário e entravam em contato com Deus em oração (Lucas
1:9, 10), clamando a promessa de Deus: "Me encontrarei com você"
(Êxodo 30:6).
O Velho Testamento
ensina o mesmo evangelho da salvação que o Novo Testamento. Ambos retratam a
morte de Jesus por nós e o Seu ministério como nosso Sumo Sacerdote no
santuário celestial.
O MINISTÉRIO DE JESUS POR NÓS REVELADO NO SANTUÁRIO
O santuário e seus
serviços revelam o que Jesus está fazendo agora no templo dos céus, e o que Ele
está fazendo agora na terra para melhorar e guiar a vida diária de cada um de
nós.
Já que o santuário
terrestre era padronizado de acordo com o céu, ele reflete o santuário
celestial, onde Cristo ministra atualmente. Êxodo 25:40 descreve os serviços e
cerimônias do santuário do deserto de forma bem detalhada. Um breve sumário dos
móveis do santuário aparece no Novo Testamento:
"Ora a primeira aliança tinha regras para a adoração e
também um tabernáculo terreno... Na parte da frente, chamada Lugar Santo,
estavam o candelabro, a mesa e os pães da Presença. Por trás do segundo véu
havia a parte chamada Santo dos Santos, onde se encontravam o altar de ouro
para o incenso e a arca da aliança, totalmente revestida de ouro. Nessa arca
estavam... as tábuas da aliança [nas quais Deus escreveu os Dez Mandamentos
(Deuteronômio 10:1-5)]. Acima da arca estavam os querubins da Glória, que com
sua sombra cobriam a tampa da arca [o propiciatório]". Hebreus 9:1-5
O santuário tinha dois
compartimentos: o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo. Na frente do santuário
encontrava-se um pátio, que continha o altar de holocaustos feito de bronze, no
qual os sacerdotes ofereciam sacrifícios, e a pia de bronze, no qual eles se
lavavam.
Os sacrifícios
oferecidos no altar de holocaustos simbolizavam Jesus, que através de Sua morte
na cruz se tornou "o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!"
(João 1:29). Quando o pecador arrependido vinha ao altar com seu sacrifício e
confessava seus pecados, ele recebia perdão e purificação. Da mesma maneira,
hoje o pecador também recebe perdão e purificação através do sangue de Jesus (I
João 1:9).
No primeiro
compartimento ou Lugar Santo, o candelabro com sete castiçais queimava continuamente,
representando Jesus como a "luz do mundo" que nunca falha (João
8:12). A mesa dos pães da presença simbolizava a satisfação que Cristo dá à
nossa fome física e espiritual, pois Ele é o "Pão da Vida" (João
6:35). O altar de incenso representava o ministério da oração de Jesus por nós
à presença de Deus (Apocalipse 8:3, 4).
O segundo compartimento,
o Lugar Santíssimo, continha a arca da aliança coberta de ouro. Ela simbolizava
o trono de Deus. Sua tampa da propiciação representava a intercessão de Cristo,
nosso Sumo Sacerdote, em favor dos seres humanos pecadores que quebraram a lei
moral de Deus. As duas tábuas de pedra nas quais Deus escreveu os Dez
Mandamentos eram mantidas dentro da arca. Querubins de ouro pendiam acima da
tampa da arca, de cada lado. Uma gloriosa luz brilhava entre esses dois
querubins, e isso era um símbolo da presença visível de Deus.
Uma cortina escondia a
visão do Lugar Santo dos sacerdotes que ministravam às pessoas no pátio. Uma
segunda cortina na frente do Lugar Santíssimo evitava o contato dos sacerdotes
que entravam no primeiro compartimento do santuário com esse lugar mais
interno.
Quando Jesus morreu na
cruz, o que aconteceu com a cortina?
"Naquele momento, o véu do santuário rasgou-se em duas
partes, de alto a baixo". Mateus 27:51
O Lugar Santíssimo ficou
exposto quando Jesus morreu. Depois da morte de Jesus, não há nenhuma cortina
que possa ser colocada entre um Deus santo e um crente sincero; Jesus, nosso
Sumo Sacerdote, nos introduz na presença de Deus (Hebreus 10:19-22). Temos
acesso à sala do trono do céu porque Jesus é nosso Sumo Sacerdote à direita de
Deus. Jesus nos capacita a vir à presença de Deus, ao coração de amor do Pai.
Por isso, aproximemo-nos sem temor.
UMA REVELAÇÃO ACERCA DA MORTE DE CRISTO PARA NOS SALVAR
Da mesma forma que o
santuário terrestre servia como maquete do templo celestial onde Jesus agora
ministra por nós, os serviços efetuados no santuário terrestre eram "cópia
e sombra daquele que está nos céus" (Hebreus 8:5). Mas, há uma diferença
marcante: os sacerdotes que serviam no templo terrestre não podiam perdoar por
si mesmos os pecados, mas a cruz de Jesus "apareceu uma vez por todas no
fim dos tempos para aniquilar o pecado mediante o sacrifício de si mesmo".
(Hebreus 9:26)
O livro de Levítico, no
Velho Testamento, descreve em detalhe os serviços efetuados no santuário. Os
ritos cerimoniais eram divididos em duas partes: os serviços diários e os
serviços anuais (A Lição 13 trata dos serviços anuais).
Nos serviços diários, os
sacerdotes ofereciam sacrifícios pelo indivíduo e por toda a congregação.
Quando uma pessoa pecava, ele trazia um animal sem defeitos como oferta pelo
pecado. Colocava "a mão sobre a cabeça do animal da oferta pelo pecado,
que... [seria] morto no lugar dos holocaustos". (Levítico 4:29). A culpa
do pecador precisava ser transferida para o animal sem defeitos através da
confissão do pecado e da imposição de mãos. Isso simbolizava o ato de Cristo de
tomar nossa culpa no Calvário; onde o que era sem pecado se fez pecado por nós
(II Coríntios 5:21). O animal a ser sacrificado tinha de ser morto e seu sangue
derramado, pois apontava para o preço final que Cristo teria de sofrer na cruz.
PARA QUE O SANGUE?
"Sem derramamento
de sangue não há perdão" (Hebreus 9:22). O que acontecia no santuário do
Velho Testamento apontava para o futuro, para o grande ato de salvação feito
por Cristo. Ao morrer por nossos pecados, Ele "por Seu próprio sangue,...
entrou no Santo dos Santos, de uma vez por todas, e obteve eterna
redenção" por nós (verso 12). Quando o sangue de Jesus foi derramado na
cruz, "o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo"
(Mateus 27:51). Por causa do sacrifício de Jesus na cruz, os sacrifícios de
animais não eram mais necessários.
Quando Jesus derramou
Seu sangue na cruz, Ele estava oferecendo Sua vida perfeita como substituta por
nossos pecados. Quando o Pai e o Filho se separaram no Calvário, o Pai virou o
rosto em angústia e o Filho morreu com o coração partido. Deus o Filho entrou
na História para tomar sobre Si toda a maldição do pecado e para demonstrar o
quão trágico é a maldade. Com isso, Ele poderia perdoar os pecadores sem
contemporizar com o pecado. Cristo estabeleceu "a paz pelo Seu sangue
derramado na cruz" ( Colossenses 1:20 ).
UMA REVELAÇÃO ACERCA DO TRABALHO DE JESUS
Qual é o trabalho diário
de Jesus no templo celestial?
"Portanto, Ele é capaz de salvar definitivamente aqueles
que, por meio dele, aproximam-se de Deus, pois VIVE SEMPRE A INTERCEDER POR
ELES". (Hebreus 7:25).
Jesus agora vive para
apresentar Seu Sangue, Seu sacrifício, em nosso favor. Ele está trabalhando
agora de maneira diligente para salvar a cada ser humano da tragédia do pecado.
Alguns de maneira errônea assumem que, como nosso Intercessor, Jesus está no
céu suplicando a um Deus relutante que sejamos perdoados. Na verdade, é Deus
que alegremente aceita o sacrifício de Seu filho em nosso favor.
Como nosso Sumo
Sacerdote no céu, Cristo também apela para a humanidade. Ele trabalha para
ajudar os que estão indiferentes a prestarem mais atenção à graça, para ajudar
pecadores desesperados a encontrarem esperança no evangelho, e para ajudar os
crentes a encontrarem mais riquezas na Palavra de Deus e mais poder na oração.
Jesus está moldando nossa vida de acordo com os mandamentos de Deus e nos
ajudando a desenvolver um caráter que suportará o teste do tempo.
Deus entregou Sua vida
em favor de cada pessoa que já viveu nesse mundo. E agora, como nosso Sumo
Sacerdote ou Mediador, "Ele vive sempre" para levar pessoas a
aceitarem Sua morte por Seus pecados. Apesar de haver reconciliado consigo na
cruz o mundo caído, Ele ainda não pode nos salvar a não ser que aceitemos Sua
graça. As pessoas não se perderão por serem pecadoras, mas porque se recusaram
a aceitar o perdão que Jesus oferece.
O pecado destruiu o
relacionamento íntimo que Adão e Eva tinham com Deus. Mas Jesus, o Cordeiro de
Deus, morreu para libertar toda a humanidade do pecado e restaurar esse
companheirismo perdido. Você já descobriu Jesus como seu Sumo Sacerdote, Aquele
que vive sempre para manter esse relacionamento íntimo e vibrante?
A morte sacrifical de
Cristo é totalmente única. O ministério celestial de Cristo é incomparável.
Apenas Cristo traz Deus para ficar perto de nós. Apenas Cristo torna possível
para o divino Espírito habitar verdadeiramente em nosso coração. Ele
esvaziou-se de tudo a fim de nos tornar completos. Ele merece um
comprometimento parecido da nossa parte. Vamos aceitá-lo por completo, como
nosso Salvador e Mestre de nossa vida.