sexta-feira, 31 de agosto de 2012

DEUS SEPAROU A LUZ DAS TREVAS


MINISTÉRIO PALAVRA VIVA

ANO  XVIII

DEUS SEPAROU A LUZ DAS TREVAS

"Dispõe-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do Senhor nasce sobre ti. Porque eis que as trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos; mas sobre ti aparece resplendente o Senhor, e a sua glória se vê sobre ti" (Is 60.1-2).

A palavra "luz" é destacada pelo profeta Isaías. O que é a "luz"? Todos sabemos que a luz é a ausência de trevas, mas devemos entender que a questão aqui é a separação entre a luz e as trevas. Lemos já no início da Bíblia: "...e (Deus) fez separação entre a luz e as trevas" (Gn 1.4b). Deus não eliminou as trevas, Ele as separou da luz. Portanto, uma segunda palavra-chave que devemos lembrar é "separação".

A vinda de Jesus significa exatamente isso: separação! Ou você crê e aceita que Jesus Cristo veio em carne, viveu uma vida sem pecado e sacrificou a si mesmo, derramando Seu sangue na cruz do Calvário pelos seus pecados, e que assim você tornou-se um filho da luz; ou você rejeita essa verdade eterna e continua sendo um filho das trevas.

O versículo inicial não diz apenas "eis que as trevas cobrem a terra", mas prossegue: "e a escuridão, os povos". Essa é a realidade em nosso mundo. Por exemplo, dificilmente podemos imaginar a terrível escuridão em que viviam os terroristas -suicidas islâmicos que seqüestraram os aviões de passageiros no dia 11 de setembro de 2001 e os lançaram contra edifícios ocupados por milhares de pessoas inocentes. Por que eles fizeram isso? Sem dúvida, eles estavam convencidos de que seu ato era justificado; para eles, essa era a coisa certa a fazer. Eles criam firmemente que, no momento da morte, seriam trasladados para a glória do paraíso. Entretanto, tal convicção religiosa não é baseada na verdade; ela tem seu fundamento na imaginação do coração maligno dos homens seduzidos pelas "trevas".

As Escrituras, entretanto, não dizem que apenas as pessoas que cometem tais crimes horrendos vivem nas trevas, pois lemos: "...a escuridão [cobre] os povos". Isso significa que todos os povos do mundo vivem em trevas.

A escuridão é algo terrível, porque ela impede que vejamos qualquer coisa. Por exemplo, se você entrar no porão de uma casa ou em outro lugar escuro durante a noite, sem dispor de uma luz, correrá sério perigo de se machucar. É isso que a Bíblia nos comunica: todas as pessoas na terra estão em sério perigo, não apenas em sua vida presente, mas também quanto à eternidade. Portanto, é extremamente importante que você se chegue à luz.

Quando Jesus, a luz do mundo, o Verbo (a Palavra) de Deus, fez-se carne e habitou entre nós, Ele ofereceu a luz a todos, dizendo: "Eu sou a luz do mundo" (Jo 8.12). João, porém, declarou: "E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam" (Jo 1.5, Ed. Revista e Corrigida). Por que as trevas não a compreendem? Encontramos a resposta para essa importante questão em João 3.19-20: "O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüídas as suas obras".

O nascimento de Cristo, ou seja, o Natal, somente pode tornar-se efetivo em sua vida, se você sair das trevas e vier para a luz. Sem isso, o Natal será apenas como uma peça teatral tradicional – na verdade, tola e comercial.

As palavras de Isaías 60.1-2 são dirigidas a Israel. A luz era e é Jesus Cristo, o Filho de Deus, o Messias de Israel e Salvador do mundo. A oferta da luz e da separação foi feita inicialmente aos judeus. Ela era destinada a Israel, que, entretanto, rejeitou a Jesus. Assim, Ele voltou-se para os gentios. Isso torna-se bem evidente no versículo 3: "As nações (os gentios) se encaminham para a tua luz..." Portanto, as palavras do versículo 2b ainda aguardam seu cumprimento final: "mas sobre ti (Israel) aparece resplendente o Senhor, e a sua glória se vê sobre ti". Isso ainda não ocorreu com Israel, de modo que deverá cumprir-se no futuro.

No mesmo capítulo, o profeta Isaías proclama: "Também virão a ti, inclinando-se, os filhos dos que te oprimiram; prostar-se-ão até às plantas dos teus pés todos os que te desdenharam e chamar-te-ão Cidade do Senhor, a Sião do Santo de Israel" (Is 60.14). Atualmente, acontece o contrário: Israel continua odiado e oprimido. Os árabes têm um só objetivo: a destruição do Estado judeu. Eles dizem que o sionismo deve ser eliminado. Entretanto, isso não acontecerá. No final, todos os povos chamarão Jerusalém de "Cidade do Senhor, a Sião do Santo de Israel".

Finalmente, o profeta afirma: "Nunca mais se ouvirá de violência na tua terra, de desolação ou ruínas, nos teus limites..." (v. 18). Virá o tempo em que Israel será a nação dedicada ao Senhor, exatamente como está registrado nas Escrituras. Israel será um louvor a Deus em meio a todos os povos da terra. Somente então a verdadeira paz prevalecerá em todo o globo. O Príncipe da Paz governará "com cetro de ferro" (Ap 19.15) e não irá tolerar qualquer rebelião. Todos os povos estarão sujeitos à autoridade do Senhor dos senhores e Rei dos reis, Jesus, o Crucificado. Então, finalmente, Lucas 2.14 será uma realidade mundial: "...paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem".

Esse tipo de Natal continua inimaginável nos dias em que vivemos, porque o mundo inteiro jaz nas trevas. Entretanto, existe uma exceção: a paz interior individual e pessoal que você pode experimentar agora. Mesmo nestes tempos turbulentos, essa paz que "excede todo o entendimento" (veja Fp 4.7) está disponível para você. Tenha uma verdadeira experiência natalina neste ano! Jesus disse: "Assim também agora vós tendes tristeza; mas outra vez vos verei; o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém poderá tirar" (Jo 16.22).

 

                                                Separação Entre Luz e Trevas

 

"Dispõe-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do Senhor nasce sobre ti. Porque eis que as trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos; mas sobre ti aparece resplendente o Senhor, e a sua glória se vê sobre ti" (Is 60.1-2).

 

A palavra "luz" é destacada pelo profeta Isaías. O que é a "luz"? Todos sabemos que a luz é a ausência de trevas, mas devemos entender que a questão aqui é a separação entre a luz e as trevas. Lemos já no início da Bíblia: "...e (Deus) fez separação entre a luz e as trevas" (Gn 1.4b). Deus não eliminou as trevas, Ele as separou da luz. Portanto, uma segunda palavra-chave que devemos lembrar é "separação".

A vinda de Jesus significa exatamente isso: separação! Ou você crê e aceita que Jesus Cristo veio em carne, viveu uma vida sem pecado e sacrificou a si mesmo, derramando Seu sangue na cruz do Calvário pelos seus pecados, e que assim você tornou-se um filho da luz; ou você rejeita essa verdade eterna e continua sendo um filho das trevas.


O versículo inicial não diz apenas "eis que as trevas cobrem
a terra", mas prossegue: "e a escuridão, os povos". Essa é a realidade em nosso mundo. Por exemplo, dificilmente podemos imaginar a terrível escuridão em que viviam os terroristas- suicidas islâmicos que seqüestraram os aviões de passageiros no dia 11 de setembro de 2001 e os lançaram contra edifícios ocupados por milhares de pessoas inocentes. Por que eles fizeram isso? Sem dúvida, eles estavam convencidos de que seu ato era justificado; para eles, essa era a coisa certa a fazer. Eles criam firmemente que, no momento da morte, seriam trasladados para a glória do paraíso. Entretanto, tal convicção religiosa não é baseada na verdade; ela tem seu fundamento na imaginação do coração maligno dos homens seduzidos pelas "trevas".


 As Escrituras, entretanto, não dizem que apenas as pessoas que cometem tais crimes horrendos vivem nas trevas, pois lemos: "...a escuridão [cobre] os povos"
. Isso significa que todos os povos do mundo vivem em trevas.


A escuridão é algo terrível, porque ela impede que vejamos qualquer coisa. Por exemplo, se você entrar no porão de uma casa ou em outro lugar escuro durante a noite, sem dispor de uma luz, correrá sério perigo de se machucar. É isso que a Bíblia nos comunica: todas as pessoas na terra estão em sério perigo, não apenas em sua vida presente, mas também quanto à eternidade. Portanto, é extremamente importante que você se chegue à luz.


Quando Jesus, a luz do mundo, o Verbo (a Palavra) de Deus, fez-se carne e habitou entre nós, Ele ofereceu a luz a todos, dizendo: "Eu sou a luz do mundo" (Jo 8.12). João, porém, declarou:

 

"E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam" (Jo 1.5,  Ed. Revista e Corrigida).

 

 Por que as trevas não a compreendem? Encontramos a resposta para essa importante questão em João 3.19-20:

 

"O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüídas as suas obras".  João 3.19-20


O nascimento de Cristo, ou seja, o Natal, somente pode tornar-se efetivo em sua vida, se você sair das trevas e vier para a luz. Sem isso, o Natal será apenas como uma peça teatral tradicional – na verdade, tola e comercial.
 

As palavras de Isaías 60.1-2 são dirigidas a Israel. A luz era e é Jesus Cristo, o Filho de Deus, o Messias de Israel e Salvador do mundo. A oferta da luz e da separação foi feita inicialmente aos judeus. Ela era destinada a Israel, que, entretanto, rejeitou a Jesus. Assim, Ele voltou-se para os gentios. Isso torna-se bem evidente no versículo 3: "As nações (os gentios) se encaminham para a tua luz..." Portanto, as palavras do versículo 2b ainda aguardam seu cumprimento final: "mas sobre ti (Israel) aparece resplendente o Senhor, e a sua glória se vê sobre ti". Isso ainda não ocorreu com Israel, de modo que deverá cumprir-se no futuro.

 

No mesmo capítulo, o profeta Isaías proclama:

 
"Também virão a ti, inclinando-se, os filhos dos que te oprimiram; prostar-se-ão até às plantas dos teus pés todos os que te desdenharam e chamar-te-ão Cidade do Senhor, a Sião do Santo de Israel" (Is 60.14).

 

 Atualmente, acontece o contrário: Israel continua odiado e oprimido. Os árabes têm um só objetivo: a destruição do Estado judeu. Eles dizem que o sionismo deve ser eliminado. Entretanto, isso não acontecerá. No final, todos os povos chamarão Jerusalém de "Cidade do Senhor, a Sião do Santo de Israel".

Finalmente, o profeta afirma:

 
"Nunca mais se ouvirá de violência na tua terra, de desolação ou ruínas, nos teus limites..." (Is 60. 18).

Virá o tempo em que Israel será a nação dedicada ao Senhor, exatamente como está registrado nas Escrituras. Israel será um louvor a Deus em meio a todos os povos da terra. Somente então a verdadeira paz prevalecerá em todo o globo. O Príncipe da Paz governará "com cetro de ferro" (Ap 19.15) e não irá tolerar qualquer rebelião. Todos os povos estarão sujeitos à autoridade do Senhor dos senhores e Rei dos reis, Jesus, o Crucificado. Então, finalmente, Lucas 2.14 será uma realidade mundial: "...paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem".
        

Esse tipo de Natal continua inimaginável nos dias em que vivemos, porque o mundo inteiro jaz nas trevas. Entretanto, existe uma excessão: a paz interior individual e pessoal que você pode experimentar agora. Mesmo nestes tempos turbulentos, essa paz que "excede todo o entendimento" (veja Fp 4.7) está disponível para você. Tenha uma verdadeira experiência natalina neste ano! Jesus disse:

 "Assim também agora vós tendes tristeza; mas outra vez vos verei; o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém poderá tirar" (Jo 16.22).



MINISTÉRIO PALARA VIVA

ANO XVIII

 

 

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

SEGREDOS DO MAR MORTO - PARTE 1

"Todos estes se ajuntaram no vale de Sidim (que é o Mar Salgado)". (Gn 14:3)

"Descerá também este limite ao longo do Jordão,
e as suas saídas serão no Mar Salgado..."
(Nm 34:3,12)

A leste de Canaã e a oeste das montanhas de Moabe, num dos terrenos mais ásperos do deserto da Judéia, vê-se um profundo canal no centro do qual existe um lago com uma área aproximada de 930 km2. Esse corpo d'agua é chamado, em hebraico, "Inhame Hamelah", que significa "o mar Salgado".

São 77 km de comprimento (norte-sul) e cerca de 16 km, na maior largura. A profundidade máxima do lago é de cerca de 400 m, estando sua superfície a pouco mais de 400 metros abaixo do nível do mar. Trata-se do local mais baixo da terra.
Por milhares de anos, as águas do Jordão, ricas em minerais, abasteceram o lago. A elevada evaporação provocada pelo clima do deserto aumentou a salinidade para índices próximos a 30% ( nos demais mares, 3% a 6% ), o que favoreceu a formação de cristais na superfície.
A composição mineral do lago é de: 67% de cloro, 17% de magnésio e 10% de sódio; além de outros sais em menor percentual. A presença do enxofre é de 0,2%.
Antigos escritos judeus identificam esse corpo d'água como "Inhame S'dom" - "o mar de Sodoma" -, nome da cidade destruída por Deus e que era localizada em suas margens meridionais (Gn 19).
Alguns peregrinos, em tempos antigos, chamaram-no de "o Mar do Diabo" ao mentalizarem o diabo centelhando, ao tomar banho nas águas do lago".
Os filósofos gregos Aristóteles e Strabo escreveram sobre o lugar e chamamdo-o de "Lacus Asphaltis", ou "Lago de Asfalto".
Mas, para os gregos antigos, a desolação da área e a convicção que nenhuma vida poderia sobreviver nela, foi inspiração para um nome novo: "o Mar Morto".


O Mar Morto está no coração do Deserto de Judéia, região onde ocorreram fatos bíblicos importantes, como os episódios envolvendo as cidades gêmeas de Sodoma e Gomorra; a separação dos filhos de Abraão, Ismael e Isaque, gerando duas nações antagônicas (árabes e judeus); e onde o próprio Jesus foi tentado pelo Diabo durante quarenta dias e quarenta noites (Lc 4:2).



Apesar da ausência completa de vida desde uns três mil anos, os habitantes do deserto da Judéia descobriram que as águas salgadas do Mar Morto têm funções curativas e embelezam a pele.
Há afirmações de que entre os presentes que o rei Solomão deu à rainha de Sabá, quando de sua visita a Israel (2 Cr. 9, Séc. IX a.C.), estavam perfumes e cristais de sal extraídos desse lago. A crença era que quando os cristais dissolviam em água, a pessoa sentia-se calma, relaxada e rejuvenescida.
Mais de oitocentos anos depois, no Séc. I a.C., a rainha egípcia Cleopatra - que fez intenso uso de compostos do Mar Morto em seu tratamento de beleza - exigiu que o romano Marco Antônio conquistasse a região, por causa do efeito rejuvenescedor milagroso de seus produtos na pele dela. Sendo amante apaixonado da rainha, ele fez mais que isto: deu a área para ela, como um presente.
Entretanto, a Rainha descobriu que seus sábios não sabiam fabricar os hidratantes e as máscaras de lama do lago (os judeus locais eram zelosos sobre o segredo desses produtos). Segundo o perito em Mar Morto, Brett Goldberg, "eles empenharam ante Deus que até mesmo debaixo da ameaça de morte, nunca divulgariam as fórmulas para estranhos."
Em última instância, um acordo especial foi feito por Cleopatra "arrendando" os territórios anteriormente conquistados ao rei Herodes, o que resultou na renovação da provisão das fórmulas de beleza para ela.
Após a anexação final da Terra Santa pelo Império romano, no Séc,. II d.C., o Mar Morto caiu no esquecimento, sendo a atenção da história direcionada para a Europa e o Novo Mundo.
Os efeitos terapêuticos da águas do Mar Morto e os ingredientes de suas fórmulas para a pele estiveram perdido e esquecidos... até o seu ressurgimento, nos últimos anos.


quinta-feira, 16 de agosto de 2012

SERMÃO DE JOHN WESLEY - O Caminho Bíblico da Salvação


O Caminho Bíblico da Salvação

John Wesley

'Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus'. (Efésios 2:8)

1. Nada pode ser mais intrincado, complexo e difícil de entender, do que a religião, como ela tem sido freqüentemente descrita. E isto não é apenas verdade, concernente a religião dos pagãos, mesmo dos mais sábios deles, mas concernente à religião daqueles que também foram, em algum sentido, cristãos; sim, de homens de grande nome no mundo cristão; homens que pareciam ser os pilares dela. Ainda assim, quão facilmente é entendida; que coisa clara e simples, é a religião genuína de Jesus Cristo; proporcionada apenas para que a tomemos em sua forma nativa, justamente como ela é descrita nos oráculos de Deus! Ela é exatamente adequada, pelo sábio Criador e Governador do mundo, para o entendimento fraco e a capacidade estreita dos homens, no seu presente estado. Quão observável é isto, tanto com respeito à finalidade que ela se propõe, quanto aos meios para se alcançar esta finalidade. A finalidade é, em uma palavra, salvação; os meios de obtê-la, fé.

2. É facilmente discernido que essas duas pequenas palavras -  quero dizer fé e salvação - incluem a substância de toda a Bíblia; a medula, como se diz, de todas as Escrituras. Tanto mais devemos tomar todo cuidado possível para evitar todo engano, concernente a elas, e formar um julgamento verdadeiro e correto, concernente a uma, tanto quanto a outra.


3. Permita-nos inquirir seriamente:

              I. O que é salvação?

             II. Qual é está  fé, por meio da qual, somos salvos? E...

             III. E como podemos ser salvos por ela?


                                                        I

1. Primeiro, nós vamos inquirir, o que é salvação? A salvação, de que aqui se fala, não é o que é freqüentemente entendido por esta palavra, o ir para o céu, e para a felicidade eterna. Não é o ir da alma para o paraíso, denominado por nosso Senhor, 'Seio de Abraão'. Não é uma bênção que se estende do outro lado da morte; ou, como nós usualmente falamos, do outro lado do mundo. As mesmas palavras do texto colocam isto além de toda questão: 'Vocês estão salvos'. Não é alguma coisa distante: é uma coisa presente; uma bênção que, através da livre misericórdia de Deus, vocês agora têm posse dela. Mais ainda, as palavras podem ser interpretadas, e isto com igual propriedade, 'Vocês têm sido salvos': de modo que a salvação de que falamos aqui, pode ser estendida para a inteira obra de Deus; desde o primeiro amanhecer da graça na alma, até que seja consumada na glória.

2. Se nós tomamos isto em sua extensão extrema, ela irá incluir tudo o que é forjado na alma, pelo que é freqüentemente denominado 'consciência natural', mas, mais propriamente, 'graça preventiva'; -- todas as delineações do Pai; os desejos, em busca de Deus, que, se nós nos rendermos a eles, aumentam mais e mais; -- toda aquela luz, por meio da qual, o Filho de Deus 'iluminou todo aquele que veio ao mundo'; demonstrando para cada homem como 'fazer corretamente; amar a misericórdia, e caminhar humildemente com seu Deus'; -- todas as convicções que Seu Espírito, de tempos em tempos, opera em todo filho do homem – embora, seja verdade que a generalidade deles as reprime, tão logo quanto possível, e, depois de algum tempo, esqueça, ou, pelo menos, negue que as teve, afinal.

3. Mas, no momento, nós estamos apenas preocupados com aquela salvação, do qual o Apóstolo está falando diretamente a respeito. E esta consiste em duas partes gerais, justificação e santificação.

Justificação é uma outra palavra para perdão. É o perdão de todos nossos pecados; e, o que necessariamente implica nisto, nossa aceitação com Deus. O preço, por meio do qual, isto tem sido buscado para nós (comumente denominado 'a causa meritória de nossa justificação'). É o sangue e retidão de Cristo; ou, para expressá-la, mais claramente,  tudo o que Cristo tem feito e sofrido por nós, até que Ele despejou Sua alma pelos transgressores'. Os efeitos imediatos da justificação são, a paz de Deus; 'a paz que ultrapassa todo entendimento', e um 'regozijar-se na esperança da glória de Deus', 'com alegria inexprimível e glória completa'.

4. E, ao mesmo tempo em que somos justificados, sim, naquele mesmo momento, a santificação começa. Naquele instante, somos nascidos novamente; nascido alto; nascido do Espírito: Existe uma mudança real, assim como relativa. Nós somos interiormente renovados pelo poder de Deus. Nós sentimos 'o amor de Deus, espalhando-se pelo nosso coração, através do Espírito Santo, que é dado junto a nós'; produzindo amor a toda humanidade, e mais especialmente, aos filhos de Deus;  expelindo o amor ao mundo; o amor ao prazer, à comodidade; à honra; ao dinheiro; juntos, com o orgulho, a ira, a obstinação, e todos os outros temperamentos pecaminosos; em uma palavra, mudando da mente terrena, sensual, perversa, para a 'mente que estava em Jesus Cristo'.

5. Quão naturalmente, estes que experimentam tal mudança, imaginam que todos os pecados se foram,; que eles estão inteiramente arrancados de seus corações, e que têm não mais lugar nele! Quão facilmente, eles esboçam esta conclusão: 'Eu não sinto pecado; portanto, eu não tenho pecado algum: ele não mais perturba; por conseguinte, não existe: ele não tem movimento; assim sendo, não tem vida!'

6. Mas, raramente, é muito tempo antes que eles não sejam enganados, certificando-se que o pecado estava tão somente suspenso e não destruídos. As tentações retornam, e o pecado revive; mostrando que estavam apenas adormecidos anteriormente, e não mortos. Eles agora sentem dois princípios, em si mesmos, claramente contrários, um ao outro: 'a carne cobiçando contra o Espírito'; a natureza opondo-se à graça de Deus. Eles não podem negar que, apesar de ainda sentirem poder para crer em Cristo, e amar a Deus; e, embora Seu 'Espírito' ainda 'testemunhe com seus espíritos que eles são filhos de Deus'; ainda assim, eles sentem, em si mesmos, algumas vezes, orgulho, ou obstinação; algumas vezes, ira ou descrença. Eles encontram um ou mais desses, freqüentemente agitando seus corações, embora que não conquistando; sim, talvez, 'causando ferida neles para que possam cair'; mas o Senhor é o socorro deles.

7. Quão exatamente Macário, cento e quatorze anos atrás, descreve a presente experiência dos filhos de Deus: 'O inábil', ou inexperiente, 'quando a graça opera, presentemente imagina que ele não tem mais pecado. Enquanto que aqueles que têm prudência não podem negar que, mesmo nós que temos a graça de Deus, podemos ser molestados novamente. Porque nós temos freqüentemente tido exemplos de alguns, entre os irmãos, que têm experimentado tal graça, como a confirmar que eles não têm mais pecados neles; e, ainda assim, depois de tudo, quando eles se acreditaram inteiramente livres dele, a corrupção que espreitava interiormente, levantou-se renovada, e eles quase foram destruídos'.

8. Do momento de nosso nascer de novo, o trabalho gradual da santificação toma lugar. Nós somos habilitados 'através do Espírito, a mortificar as ações do corpo'; de nossa natureza pecaminosa; e, quanto mais estamos mortos para o pecado, mais e mais, estamos vivos para Deus. Nós seguimos, de graça em graça, enquanto cuidamos de 'nos abstermos de toda a aparência do mal', e somos 'zelosos das boas obras', quando temos oportunidade, fazendo o bem a todos os homens; enquanto caminhamos, em todas as Suas ordenanças, sem culpa; neste sentido, adorando a Ele, em espírito e em verdade, enquanto tomamos nossa cruz, e negamos, a nós mesmos, todo o prazer que não nos conduz a Deus.

9. É assim que nós esperamos pela santificação inteira; porque uma salvação completa de todos os nossos pecados, -- do orgulho, obstinação, ira, descrença; ou, como o Apóstolo expressa isto, 'buscar a perfeição'. Mas o que é perfeição? A palavra tem vários sentidos: aqui ela significa amor perfeito. É o amor eu exclui o pecado; amor preenchendo o coração, dedicando-se a toda capacidade da alma. É o amor 'regozijando-se, sempre mais; orando, sem cessar; e em todas as coisas dando graças'.

                                                                  II

Mas o que é a fé, por meio da qual somos salvos? Este é o segundo ponto que deverá ser considerado.

1. A fé, em geral, é definida pelo Apóstolo como uma evidência; a evidência e convicção divina (a palavra significa ambas) das coisas que não são vistas; não visíveis; não perceptíveis, tanto pelas vistas, quanto por qualquer outro sentido externo. Isto implica ambas em uma evidência de Deus, e das coisas de Deus; uma espécie de luz espiritual, exibida para a alma, e um panorama ou percepção supernatural disto. De acordo com o que as Escrituras falam de Deus, fornecendo, algumas vezes, luz; algumas vezes, poder de discerni-la. Assim, Paulo diz: 'Deus que ordenou que a luz brilhasse na escuridão, tem brilhado em nossos corações, para nos dar a luz do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo'. E, em outra parte, o mesmo Apóstolo fala a respeito dos 'olhos' de nosso 'entendimento sendo abertos'. Através da dupla operação do Espírito Santo, tendo os olhos de nossa alma, ambos abertos e iluminados, nós vemos as coisas que 'os olhos'  naturais 'não vêem, nem os ouvidos ouvem'. Nós temos um prospecto das coisas invisíveis de Deus; nós vemos o mundo espiritual, que está em volta de nós, e ainda assim, não mais discernido, através de nossas faculdades naturais, do que se ele não tivesse existido. E nós vemos o mundo eterno; penetrando, através do véu que se estende entre o tempo e a eternidade. Nuvens e trevas, então, não mais repousam sobre ele, porque agora já podemos ver a glória que deverá ser revelada.

2. Tomando a palavra, em um sentido mais particular, a fé é uma evidência e convicção divina, não apenas de que 'Deus está em Cristo, reconciliando o mundo para Si Mesmo', mas também, que Cristo me amou, e deu a Si Mesmo por mim. É através da fé (quer nós a denominemos essência, ou antes, uma propriedade desta) que nós recebemos Cristo; que recebemos a Ele, em todos os Seus ofícios; como nosso Profeta, Sacerdote e Rei. É, através disto, que 'Deus O faz sabedoria, retidão, santificação e redenção, junto a nós'.

3. 'Mas esta é a fé da convicção, ou fé da lealdade?'.

As Escrituras não mencionam tal distinção. O Apóstolo diz, 'Existe uma fé, e uma esperança de nosso chamado'; um cristão, uma fé salvadora; 'assim como existe um Senhor', em quem acreditamos, e 'um Deus e Pai de todos nós'. E é certo que essa fé implica necessariamente uma convicção (que aqui é apenas uma outra palavra para evidência, ficando difícil dizer a diferença entre elas) de que Cristo me amou, e deu a Si Mesmo por mim. Porque 'aquele que crê', com a verdadeira fé viva, 'tem testemunho em si mesmo': 'O Espírito Santo testemunha com seu espírito que ele é filho de Deus'.  'Porque ele é um filho, Deus enviou o Espírito de Seu Filho, ao seu coração, clamando, Aba, Pai';  dando a ele uma convicção de que ele é assim, e uma confiança inocente Nele. Mas que seja observado que, pela mesma natureza da coisa, a convicção vem antes da confiança. Porque um  homem não pode ter uma confiança pueril em Deus, até que ele saiba que ele é filho de Deus. Portanto, convicção, confiança, esperança, lealdade, ou o que mais possa ser chamado, não é a primeira, como alguns supõem, mas a segunda ramificação ou ato da fé.

4. Através da fé, somos salvos, justificados, e santificados; tomando a palavra em seu sentido mais sublime. Mas como nós somos justificados e salvos por ela? Esta é nossa terceira indagação. Sendo o ponto principal na questão, e um ponto de extraordinária importância; e não será impróprio dar a ela a mais distinta e particular consideração.

                                                              III

1. E, primeiro, como nós somos justificados pela fé? Em que sentido isto deve ser entendido? Eu respondo, a Fé é a condição; a única condição da justificação. É a condição: ninguém é justificado, a não ser aquele que crê: sem a fé, nenhum homem é justificado. E é a única condição: esta, tão somente, é suficiente para a justificação. Todos os que crêem são justificados, o que quer que tenham ou não tenham. Em outras palavras: nenhum homem é justificado, até que creia; todos os homens, quando crêem, são justificados.

2. 'Mas Deus não nos ordena que nos arrependamos também? Sim, que  produzamos os frutos do arrependimento – cessando, por exemplo, de fazermos o mal, e aprendendo a fazermos o bem? E, tanto um quanto o outro, da mais extrema necessidade; considerando que, se nós negligenciamos, prontamente um, nós não podemos razoavelmente esperar sermos justificados, afinal? E, se for assim, como podemos dizer que a fé é a única condição de justificação?'.

Deus, indubitavelmente, nos ordena a tanto nos arrependermos, quanto a produzirmos os frutos do arrependimento; o que se prontamente negligenciamos, nós não poderemos razoavelmente esperar sermos justificados, afinal: Conseqüentemente, o arrependimento e os frutos produzidos por ele são, em algum sentido, necessários para a justificação. Mas eles não são necessários, no mesmo sentido, para a fé; não no mesmo grau; porque esses frutos são apenas necessários, condicionalmente; se existe tempo e oportunidade para eles. Por outro lado, um homem pode ser justificado, sem eles, como foi o caso do ladrão na cruz (se nós podemos chamá-lo assim; porque um recente escritor descobriu que ele não era um ladrão, mas uma pessoa muito honesta e respeitável!), mas ele não poderia ser justificado, sem fé; isto é impossível; já que a fé é imediatamente necessária para a justificação. Permanece que a fé é a única condição, imediatamente e proximamente necessária para a justificação.

3. 'Mas você acredita que nós somos santificados pela fé? Nós sabemos que você acredita que somos justificados pela fé; mas você não acredita, e, portanto, ensina que nós somos santificados pelas nossas obras?'.

E assim tem sido redondamente e veementemente afirmado, durante esses vinte e cinco anos: mas eu tenho constantemente declarado justamente o contrário, e isto, de todas as maneiras possíveis. Eu tenho continuamente testificado, em público ou privado, que nós somos santificados, assim como justificados, através da fé. E, de fato, uma dessas grandes verdades, ilustra grandemente a outra. Exatamente como nós somos justificados pela fé, nós somos santificados pela fé. A fé é a condição; e a única condição da santificação, exatamente como é da justificação. É a condição: ninguém, é santificado, a não ser aquele que crê; sem a fé, nenhum homem é santificado. E esta é a única condição: apenas esta é suficiente para a santificação. Todos que crêem são santificados, o que quer que tenham ou não. Em outras palavras, nenhum homem é santificado, até que ele creia: todo homem que crê é santificado.

4. "Mas não existe um conseqüente arrependimento sobre isto, tanto quanto um arrependimento prévio para a justificação?  E não é incumbência de todos que são justificados, serem 'zelosos das boas obras?'. Sim, e essas não são assim necessários, de modo que se um homem prontamente negligenciá-las, ele não poderá razoavelmente esperar que possa ser, alguma vez, santificado, em seu sentido completo; ou seja, perfeito no amor? Mais do que isto, ele pode crescer, afinal, na graça, no conhecimento amoroso de nosso Senhor Jesus Cristo? Sim, pode reter a graça que Deus já deu a ele? Pode continuar na fé, que recebeu,
fôssemos constantemente borrifados com o sangue redentor; uma coisa mais é subtendida neste arrependimento; ou seja, a convicção de nosso desamparo; de nossa extrema incapacidade de termos um bom pensamento; ou formamos um bom desejo; e muito menos, falarmos uma palavra correta; ou executarmos alguma boa ação, a não ser, através da Sua graça Onipotente; primeiro nos prevenindo, e, então, nos acompanhando todo momento.

9. 'Mas que boas obras são essas, cuja prática você afirma ser necessária ou no favor de Deus? Você mesmo não admite e continuamente afirma tudo isto? Mas, se assim for, como se pode dizer que esta é a única condição de santificação?".

5. Eu admito tudo isto, e mantenho continuamente, como a verdade de Deus. Eu admito que exista um arrependimento, como conseqüência, tanto quanto o arrependimento prévio para a justificação. É incumbência de todo aquele que é justificado ser zeloso das boas obras. E existe tal necessidade, porque, se um homem prontamente as negligencia, ele não poderá razoavelmente esperar que seja, alguma vez, santificado; ele não poderá crescer na graça, na imagem de Deus; na mente que estava em Jesus Cristo; mais ainda, ele não poderá reter a graça que recebeu; ele não poderá continuar na fé; no favor de Deus. Qual é a inferência que devemos traçar, daqui a diante? Uma vez que tanto o arrependimento, corretamente entendido, quanto a prática de todas as boas obras, -- obra de devoção, assim como obras de misericórdia  (agora, propriamente assim chamada, já que elas brotaram da fé) são, em algum sentido, necessários à santificação.

6. O arrependimento conseqüente à justificação, é largamente diferente daquele que a antecede. Isto implica, em nenhuma culpa, no sentido de condenação; nenhuma consciência da ira de Deus. Ele não admite qualquer dúvida do favor de Deus, ou algum 'temor de ter tormento'. É uma convicção razoável, forjada pelo Espírito Santo, do pecado que ainda permanece em nossos corações; da mente carnal, que 'ainda perdura' (como nosso igreja fala) 'mesmo naqueles que são regenerados'; embora ela não reine por muito tempo; ela não tenha agora domínio sobre eles. É uma convicção de nossa predisposição ao mal; de um coração inclinado à apostasia; da tendência ainda contínua da carne de cobiçar contra o espírito. A menos que vigiemos e oremos continuamente, ela se entrega ao orgulho; algumas vezes, à ira; algumas vezes, ao amor do mundo, ao amor às facilidades; ao amor à honra; ao amor ao prazer, mais do que amor a Deus. Trata-se de uma convicção ou tendência de nosso coração à obstinação, ao ateísmo, ou à idolatria; e, acima de tudo, à descrença; por meio da qual, por milhares de caminhos, e debaixo de milhares de pretextos, nós estamos sempre partindo, mais ou menos, do Deus vivo.

7. Com esta convicção do pecado, permanecendo em nossos corações, existe uma clara convicção do pecado remanescendo em nossas vidas; ainda aderindo-se a todas as nossas palavras e ações. No melhor desses, nós agora discernimos uma mistura do mal no espírito, tanto no conteúdo, quanto na maneira deles; alguma coisa que não poderia resistir ao julgamento reto de Deus, fosse ele extremado para marcar o que é feito erroneamente. Onde menos suspeitamos, nós encontramos uma faísca de orgulho ou obstinação; de descrença ou idolatria; de maneira que estamos agora mais envergonhados das nossas melhores obrigações, do que anteriormente de nossos piores pecados: e conseqüentemente, nós não podemos deixar de sentir que esses estão longe de terem alguma coisa meritória neles; sim, tão longe de serem capazes de permanecer na vista da justiça divina, que, por causa desses também seríamos culpados diante de Deus, não fosse pelo sangue do redentor.

8. A experiência mostra que, junto com esta convicção do pecado, permanecendo em nossos corações, e aderindo-se a todas as nossas palavras e ações; tanto quanto a culpa que, por causa disto, nós poderíamos incorrer, não para a santificação:'.

Primeiro, todas as obras de devoção; tais como oração pública; oração familiar; e orando em seus aposentos; recebendo a Ceia do Senhor; buscando as Escrituras; ouvindo, lendo, meditando, e usando tal medida de jejum ou abstinência, como nossa saúde corpórea permite.

10. Em Segundo Lugar, todas as obras de misericórdia, quer se refiram aos corpos ou às almas dos homens; tais como alimentar o faminto; vestir o despido; entreter o estranho; visitar aqueles que estão na prisão, ou doentes, ou afligidos de maneira variada; tais como se esforçar para instruir o ignorante; acordar o pecador estúpido; estimular o desinteressado; confirmar o oscilante; confortar o fraco de espírito; socorrer o tentado; ou contribuir, de alguma maneira, para salvar as almas da morte. Este é o arrependimento, e esses são 'os frutos encontrados nele', e que são necessários para a completa santificação. Este é o caminho que Deus tem indicado aos Seus filhos, em sua busca pela salvação completa.

11. Conseqüentemente, pode aparecer o extremo absurdo daquela opinião, aparentemente inocente, de que não existe pecado em um crente; que todo pecado está destruído, raiz e ramificação, no momento em que o homem é justificado. Não existe lugar para o arrependimento naquele que crê que não existe pecado, quer em sua vida, ou em seu coração: assim sendo, não existe lugar, para que ele seja perfeito no amor, para o qual aquele arrependimento, é indispensavelmente necessário.

12. Por esta razão, pode igualmente aparecer, que não existe possivelmente perigo nesse esperar pela salvação completa. Porque, supondo-se que estejamos enganados; supondo-se que tal bênção nunca foi, ou nunca poderá ser obtida, ainda assim, nós não perdemos coisa alguma; mais do que isto, esta mesma expectativa nos estimula a usar todos os talentos que Deus nos tem dado; sim, a aperfeiçoá-los; de modo que, quando nosso Senhor vier, Ele receberá o que é seu com crescimento.

13. Mas para retornar: Embora seja permitido que ambos esse arrependimento e seus frutos sejam necessários para a completa salvação; ainda assim, eles não são necessários, tanto no mesmo sentido, quanto no mesmo grau, para a fé:

-- Não, no mesmo grau; porque esses frutos são apenas necessários, condicionalmente, se houver tempo e oportunidade para eles; se, por um lado um homem pode ser santificado, sem eles; por outro, ele não poderá ser santificado, sem a fé. Ou seja, um homem tenha muito desse arrependimento, ou muito das boas obras, ainda assim, isto tudo não será de proveito algum, afinal: porque ele não será santificado até que creia. Mas, no momento em que crer, com ou sem esses frutos; sim, com, mais ou menos, desse arrependimento, ele será santificado.

-- Não, no mesmo sentido; porque esse arrependimento e esses frutos são apenas remotamente necessários, -- necessários, com o objetivo da continuidade de sua fé, assim como, do crescimento dela; considerando que a fé é imediatamente e diretamente necessária para a santificação. Assim sendo, a fé é a única condição que é imediatamente e proximamente necessária para a santificação.

14. 'Mas que fé esta, por meio da qual somos santificados, --salvos do pecado, e perfeitos no amor?'.

É a evidência e convicção, divinas; primeiro, do que Deus tem prometido nas santas Escrituras. Até que estejamos totalmente satisfeitos com isto, não teremos movido um passo adiante sequer. E alguém poderia imaginar que não seria necessária uma única palavra mais, para convencer um homem razoável disto, do que a promessa antiga: (Deuteronômio 30:6) "E o Senhor teu Deus circuncidará o teu coração, e o coração de tua descendência, para amares ao Senhor teu Deus com todo o coração, e com toda a tua alma, para que vivas". Quão claramente, isto expressa o ser perfeito no amor! – quão fortemente, implica o ser salvo de todo pecado! Porque, por quanto tempo o amor tomar todo o nosso coração, que espaço existirá para o pecado, nele?

15. Em Segundo Lugar, é a evidência e convicção, divinas, de que o que Deus tem prometido, Ele é capaz de realizar. Admitindo, portanto, que 'com os homens é impossível extrair coisa limpa da sujeira'; purificar o coração de todo o pecado, e  cultivá-lo com toda santidade; ainda assim, isto não cria dificuldade no caso, vendo que 'com Deus, todas as coisas são possíveis'. E, certamente, ninguém imaginou que isto fosse possível a qualquer outro poder menor do que aquele do Altíssimo! De maneira que, se Deus fala, isto deverá ser feito. Deus diz: 'Haja luz; e houve luz!'

16. Em Terceiro Lugar, é uma evidência e convicção de que Ele é capaz e está disposto a fazer isto já. E por que não? Um momento para Deus, não é o mesmo que mil anos? Ele não pode querer mais tempo, para executar qualquer que seja a vontade Dele. E não pode necessitar ou esperar por mais merecimento ou aptidão nas pessoas, as quais Ele se agradou de honrar. Nós podemos dizer, por conseguinte, a qualquer tempo, 'Agora é o dia da salvação!'. 'Hoje, se você ouvir a voz Dele, não endureça seu coração!'. 'Observe que todas as coisas já estão prontas; venha para o casamento!'.

17. Para esta confiança de que Deus é tanto capaz, quanto de boa vontade nos santifica agora, é necessário que acrescentemos uma coisa mais, -- a evidência e a convicção, divinas, de que Ele faz isto. De que naquela hora é feita: Deus diz, no mais profundo da alma: 'De acordo com tua fé, que ela seja junto a ti!'. Então, a alma é purificada de toda mancha do pecado; é limpa 'de toda iniqüidade'. O crente, então, experimenta o profundo significado daquelas palavras solenes: 'Se caminharmos na luz, como Ele está na luz, nós teremos camaradagem, um com o outro, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos limpará de todos os pecados'.

18. 'Mas Deus opera está grande obra em nossa alma, gradualmente ou instantaneamente?'. Talvez, em alguns, ela possa ser forjada gradualmente; eu quero dizer, neste sentido, -- eles não atentam para o momento particular, em que o pecado cessa de existir. Mas seria infinitamente desejável, fosse da vontade de Deus, que isto pudesse ser feito instantaneamente; que o Senhor pudesse destruir o pecado, 'através do respirar de Sua boca'; de repente, num piscar de olho. E assim, Ele geralmente faz; um fato claro de que existe evidência suficiente para satisfazer qualquer pessoa sem preconceito. Portanto, busque por ela, todo momento! Busque por ela, no caminho acima descrito; em todas essas boas obras, para o que você 'foi renovado em Jesus Cristo'. Não existe nisto, então, perigo: você não poderá ser pior, se você não for melhor, para esta espera. Porque mesmo que você fosse desapontado em sua esperança, ainda assim, não teria perdido coisa alguma. Mas você não será desapontado em sua esperança: ela virá, e não tardará. Busque por ela, então, todos os dias, todas as horas, todos os momentos! Por que não nesta hora, neste momento? Certamente você pode buscá-la agora, se você acredita que é, através da fé. E, através desse sinal, você pode certamente saber, se você a está buscando pela fé, ou pelas obras. Se pelas obras, você necessita que alguma coisa seja feita, primeiro, antes que você seja santificado. Você pensa: eu devo primeiro ser ou fazer assim e assim. Então, você a está buscando, através das obras, até o momento. Se você a busca pela fé, você pode esperar por ela, como você está; e esperá-la agora. É importante observar que existe uma conexão inseparável entre esses três pontos, -- esperá-la pela fé; esperá-la, como você está; e esperá-la agora! Negar um deles, é negar a todos eles; permitir um deles, é permitir a todos. Você crê que nós somos santificados pela fé? Então, seja verdadeiro para com seus princípios; e busque por essa bênção, exatamente como você é, nem melhor, nem pior; como um pobre pecador, que, ainda assim, não tem coisa alguma a pagar; nada a pleitear, a não ser a 'Cristo morto'. E se você buscar por isto, como você é, então, aguarde por ela agora. Por nada mais; por que você deveria? Cristo está pronto, e Ele é tudo que você necessita. Ele está esperando por você: Ele está à porta! Consinta que o mais profundo de sua alma clame:


Entra, entra, convidado celestial!

                                          Não se remova daqui novamente;
                                        
                                         Mas ceia comigo, e que o banquete

                                         Seja o amor eterno.


[Editado por Anne-Elizabeth Powell, Bibliotecária na  Point Loma Nazarene College, com correções por George Lyons para a Wesley Center for Applied Theology.]

MINISTÉRIO PALAVRA VIVA


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

ESTUDOS DOUTRINÁRIOS -CEPA - A DESPENSA VAZIA


Comunidade Evangélica Portas Abertas

Culto bíblico matinal

Lição  6 – A Despensa Vazia

12/08/2012



Salmo 37.

25 - Fui moço e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão.


2 REIS 4. - Eliseu aumenta o azeite da viúva

1 - E uma mulher das mulheres dos filhos dos profetas, clamou a Eliseu dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao Senhor; e veio o credor a levar-me os meus dois filhos para serem servos.

2 - E Eliseu lhe disse: Que te hei de eu fazer? Declara-me que é o que tens em casa. E ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite.

3 - Então, disse ele: Vai, pede para ti vasos emprestados a todos os teus vizinhos, vasos vazios, não poucos.

4 - Então, entra, e fecha a porta sobre ti e sobre teus filhos, e deita o azeite em todos aqueles vasos, e põe à parte o que estiver cheio.

5 - Partiu, pois, dele e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos; e eles lhe traziam os vasos, e ela os enchia.

6 - E sucedeu que, cheios que foram os vasos, disse a seu filho: Traze-me ainda um vaso. Porém ele lhe disse: Não há mais vaso nenhum. Então, o azeite parou.

7 - Então, veio ela e o fez saber ao homem de Deus; e disse ele: Vai, vende o azeite e paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do resto.


                                 2 REIS 4. - Vinte pães satisfazem cem homens

42 - E um homem veio de Baal-Salisa, e trouxe ao homem de Deus pães das primícias, vinte pães de cevada e espigas verdes na sua palha, e disse:  Dá ao povo, para que coma.

43 - Porém seu servo disse: Como hei de eu pôr isso diante de cem homens? E disse ele: Dá-o ao povo, para que coma; porque assim diz o Senhor: Comer-se-á, e sobejará.

44 - Então, lhos pôs diante, e comeram, e deixaram sobejos, conforme a palavra do Senhor.

                                                          SALMO 147. –

7 - Cantai ao Senhor em ação de graças; cantai louvores ao nosso Deus sobre a harpa.

8 - Ele é que cobre o céu de nuvens, que prepara a chuva para a terra e que faz produzir erva sobre os montes;

9 - que dá aos animais o seu sustento e aos filhos dos corvos, quando clamam.




ATOS 17.

25 - Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas;

                                                           LEVÍTICO  25. –

39 - Quando também teu irmão empobrecer, estando ele contigo, e se vender a ti, não o farás servir serviço de escravo.

40 - Como jornaleiro, como peregrino estará contigo; até ao Ano do Jubileu te servirá.



ÊXODO 21.


7 - E, se algum vender sua filha por serva, não sairá como saem os servos.

NEEMIAS 5.

5 - Agora, pois, a nossa carne é como a carne de nossos irmãos, e nossos filhos, como seus filhos; e eis que sujeitamos nossos filhos e nossas filhas para serem servos, e até algumas de nossas filhas são tão sujeitas, que já não estão no poder de nossas mãos; e outros têm as nossas terras e as nossas vinhas.

1 REIS 17.

14 - Porque assim diz o Senhor, Deus de Israel: A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará, até ao dia em que o Senhor dê chuva sobre a terra.

1REIS 17.

1 - Então, Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra.

8 - Então, veio a ele a palavra do Senhor, dizendo:

9 - Levanta-te, e vai a Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma mulher viúva que te sustente.

16 - Da panela a farinha se não acabou, e da botija o azeite não faltou, conforme a palavra do Senhor, que falara pelo ministério de Elias.



JOÃO 6.

9 -  E stá aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isso para tantos?

10 - E disse Jesus: Mandai assentar os homens. E havia muita relva naquele lugar. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil.

13 - Recolheram-nos, pois, e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido.


                                                              ÊXODO 16.

15 - E, vendo-a os filhos de Israel, disseram uns aos outros: Que é isto? Porque não sabiam o que era. Disse-lhes, pois, Moisés: Este é o pão que o Senhor vos deu para comer.

16 - Esta é a palavra que o Senhor tem mandado: Colhei dele cada um conforme o que pode comer, um gômer por cabeça, segundo o número das vossas almas; cada um tomará para os que se acharem na sua tenda.

17 - E os filhos de Israel fizeram assim; e colheram, uns, mais, e outros, menos.

18 -Porém, medindo-o com o gômer, não sobejava ao que colhera muito, nem faltava ao que colhera pouco; cada um colheu tanto quanto podia comer.

19 - E disse-lhes Moisés: Ninguém deixe dele para amanhã.

20 - Eles, porém, não deram ouvidos a Moisés; antes, alguns deles deixaram dele para o dia seguinte; e aquele criou bichos e cheirava mal; por isso, indignou-se Moisés contra eles.

21 - Eles, pois, o colhiam cada manhã; cada um, conforme ao que podia comer; porque, aquecendo o sol, derretia-se.


 
1 REIS 17.

4 - E há de ser que beberás do ribeiro; e eu tenho ordenado aos corvos que ali te sustentem.

5 - Foi, pois, e fez conforme a palavra do Senhor, porque foi e habitou junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão.

6 - E os corvos lhe traziam pão e carne pela manhã, como também pão e carne à noite; e bebia do ribeiro.

ATOS 4.

32 - E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns.

33 - E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. 34 - Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos apóstolos.

35 - E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha.

36 - Então, José, cognominado, pelos apóstolos, Barnabé (que, traduzido, é Filho da Consolação), levita, natural de Chipre,

37 - possuindo uma herdade, vendeu-a, e trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos.


JOÃO 15.

9 - Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor.

10 - Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor.

11 - Tenho-vos dito isso para que a minha alegria permaneça em vós, e a vossa alegria seja completa.

12 - O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.

13 - Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.

14 - Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.

15 - Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.

16 - Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda.

17 - Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros.


 
ROMANOS 12.

9 - O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.

10 - Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.

11 - Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor;

12 - alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração;

13 - comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade;

14 - abençoai aos que vos perseguem; abençoai e não amaldiçoeis.

15 - Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram.

16- Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos.

17 - A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas perante todos os homens.

18 - Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens.

19 - Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor.

20 - Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça.

21 - Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.

                                                2 CORINTIOS 8.

14 - mas para igualdade; neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros, para que também a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade,

EFESIOS 4.

28 - Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade.



TIAGO 2.

14 - Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver as obras? Porventura, a fé pode salvá-lo?

15 - E, se o irmão ou a irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano,

16 - e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?

17 - Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.

1 JOÃO 3.

 16 - Conhecemos a caridade nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.

17 - Quem, pois, tiver bens do mundo e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar o seu coração, como estará nele a caridade de Deus?

18 - Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.

MARCOS  12.

31 - E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.

GÁLATAS 6.

6 - E o que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui.

10 - Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé.

MINISTÉRIO PALAVRA VIVA
Pr. Sidney de Freitas Adrião